Educação Financeira: Confira 7 dicas para melhorar suas finanças

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Educação financeira: qual a sua importância e dicas para melhorá-la

O primeiro passo para iniciar no mundo dos investimentos é possuir uma boa gestão das suas finanças pessoais. Para alcançar essa gestão, a recomendação é que a pessoa tenha uma base da educação financeira em sua vida.

E isso se dá uma vez que por meio da educação financeira é possível alcançar alguns objetivos com base na organização de gastos e aplicação de bens, pontos conquistados nesse aprendizado.

O que é educação financeira?

Educação financeira trata-se do aprendizado sobre conceitos e produtos financeiros, de forma que os indivíduos possam desenvolver competências para discernir oportunidades e promover a melhoria de suas finanças.

Dessa maneira, ao adquirir esses conhecimentos e, com isso, desenvolver uma boa educação financeira é possível aumentar suas riquezas e criar um bom patrimônio.

Isso ocorre, uma vez que, podemos entender que a arte de dominar o dinheiro é o significado para o que é educação financeira pessoal.

Afinal, por meio desse conhecimento a pessoa passa a ter maior controle sobre como utilizar o seu patrimônio, aumentando a quantia de capital disponível por mês e, dessa maneira, colocando parte de seu trabalho para render em ativos financeiros.

Agora, para entender ao certo se você possui uma boa educação de finanças ou se não, existem algumas perguntas que podem ser feitas:

  1. Eu faço compras desnecessárias mensalmente?
  2. É o dinheiro quem me controla ou eu que o controlo?
  3. Ao fim do mês, ainda possuo dinheiro do salário na conta ou eu somente pago as contas?
  4. Todos os meses eu fecho no vermelho?

No caso de respostas afirmativas para pouca parte das perguntas acima, é sinal de que você não possui um bom controle sobre seus gastos e suas receitas.

Vale lembrar, porém, que a educação financeira no Brasil é muito mais do que somente saber juntar dinheiro ou feita apenas para possuir muito dinheiro.

Esse tipo de educação está ligada ao entendimento de todas as oportunidades e os riscos financeiros aos quais você está propenso.

Além disso, é possível conseguir uma maior segurança e independência econômica ao implementar todas as ferramentas inerentes à educação financeira que serão abordadas no decorrer do artigo.

E tendo em vista que não vivemos em um país majoritariamente rico, é baixa a quantidade de cidadãos que possuem um bom conhecimento sobre a educação monetária e, consequentemente, uma boa administração de finanças.

Por meio de uma educação de finanças eficaz, a pessoa se torna capaz de conseguir uma melhor organização econômica e decidir melhor o que realizar com o patrimônio que ela possui.

Qual a importância da educação financeira?

Para entender a importância que esse tema possui, é necessário entender, em um primeiro momento, que dificilmente será possível alcançar a independência financeira sem uma boa educação de finanças.

Além disso, muitas pessoas acreditam que a riqueza é algo que está relacionado somente a sorte, porém essa não é uma concepção correta.

Por outro lado, é necessário ter em mente que esse tema é importante para todas as idades, apesar de possuir um maior foco na educação financeira para jovens.

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Isso acontece uma vez que, quanto antes uma pessoa aprender a controlar as suas finanças, maiores são as possibilidades de que ela tenha um bom futuro, uma vez que ela entenderá como realizar escolhas, tanto financeiras quanto profissionais.

Assim, podemos analisar que a importância de uma boa vida econômica se dá para muito mais do que um futuro distante, como trinta anos para frente, os resultados começam rapidamente.

Sabe-se que as pessoas que controlam de maneira efetiva as finanças possuem maior tranquilidade e segurança. Isso ocorre, visto que é possível evitar as dívidas e problemas financeiros, pontos cruciais quando falamos na importância desse tema.

Temos também outro ponto que torna esse tópico tão significativo: o planejamento gerado pela educação. Afinal, por meio do estudo, da prática e da consistência a pessoa pode analisar qual quantia ela precisa gastar com contas, por exemplo, e quanto ele pode investir.

Agindo dessa maneira, essa pessoa consegue gerar uma carteira de investimentos, fazendo com que o dinheiro trabalhe para ela e gere uma quantia além da renda salarial que recebe por mês.

Em outras palavras, podemos entender que esse é um assunto muito importante, pois, por meio de uma boa educação econômica, será possível tomar melhores decisões, as quais possibilitaram alcançar seus objetivos, independente se eles são de curto, médio ou longo prazo.

Como iniciar na educação financeira?

Se você ainda não possui uma boa vida financeira, existe a possibilidade de que hoje mesmo você comece a estruturar essa área também.

Para isso, é possível realizar algum curso de educação financeira pessoal, que servirá de auxílio para entender melhor tudo o que tange esse tema.

Porém, se você não tem condições de realizar um curso desse mas quer, ainda assim, viver com as finanças equilibradas, separamos abaixo algumas dicas que você pode seguir:

  • gastar menos do que recebe mensalmente;
  • evitar o consumismo, principalmente quando é feito de forma exagerada e desnecessária;
  • realizar um planejamento financeiro, analisando as receitas e despesas;
  • definir quais são as despesas necessárias, como alimentação e aluguel;
  • apenas pegar dinheiro emprestado caso seja para investir;
  • economize uma quantia de bens sem que falte para sobreviver ao mês; e
  • invista todo o dinheiro que não for utilizado, deixando que ele trabalhe para você e volte com mais valor.

Para este último ponto, uma recomendação para iniciantes no ramo é fazer aplicação de bens na modalidade de renda fixa, um investimento que oferece retornos estáveis e com menor risco,

Agora, caso existisse uma educação financeira nas escolas, seria mais fácil de colocar em prática todos esses passos.

Consequentemente, menos pessoas em nosso país estariam endividadas. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), mais de 65% das famílias brasileiras estão em dívida.

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Esse levantamento foi feito em 2019 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgado pela Agência Brasil.

Como começar a organizar as finanças?

O primeiro passo a ser implementado por quem deseja organizar as suas finanças é realizar um levantamento de todas as suas receitas e todos os seus gastos, anotando cada um deles, seja em um caderno, aplicativo de controle de finanças ou em uma planilha de Excel.

Após anotar gasto por gasto, desde aquele menor gasto até os maiores e já conhecidos como aluguel, contas de água, luz, internet, alimentação, entre outros, o segundo passo passa a ser implementado.

Nesse segundo passo, será essencial determinar, entre os gastos que estão fora daqueles já recorrentes, quais são passíveis de exclusão, uma vez que ao retirá-los será possível perceber o quanto é possível economizar.

Com isso e delimitando quais gastos serão excluídos, é hora de identificar o que fazer com os recursos que irão sobrar.

Assim, para aqueles que possuem financiamentos ou empréstimos, é importante utilizar essa quantia para tentar ao máximo reduzir a dívida e, para aqueles que não possuem, será possível organizar seus planos e iniciar os investimentos, com foco no curto, médio e longo prazo.

Para aqueles que ainda não possuem conhecimento ou não tem muito tempo, procurar por cursos de educação financeira para iniciantes poderá auxiliar no desenvolvimento de um planejamento financeiro.

Educação financeira nas escolas

Para que a sociedade crie riqueza, um dos passos principais é a poupança e, consequentemente, o investimento. Entretanto, para ser possível alcançar isso é necessário, primeiro, entender tudo sobre educação financeira.

Por essa razão, a pauta sobre incluir educação financeira nas escolas é uma luta antiga e ganha muita força.

Importante lembrar, que desde o ano de 2009 existe uma lei que estabelece a inclusão da disciplina para abordar sobre educação financeira, tanto em escolas públicas quanto particulares.

Entretanto, apenas após o ano de 2020 que o debate voltou à tona e, com ele, o início da implementação dessa disciplina no currículo das escolas.

A grande importância por trás do ensino da educação financeira é aumentar a capacidade das crianças em realizar o planejamento de seu futuro, não só financeiro, mas profissional.

Dessa forma, as escolas devem, primeiro, possibilitar que professores realizem curso de educador financeiro e, com isso, passarem a ministrar as disciplinas para os alunos.

Outras dicas para alcançar uma melhor educação em finanças

É possível entender que as dicas que trouxemos no tópico anterior estão presentes dentro de uma educação financeira para iniciantes.

Sendo assim, existem, para aqueles que já possuem certo conhecimento financeiro, mais dicas que podem ser aplicadas para manter uma melhoria contínua de suas finanças.

Dessa maneira, é possível elencar, ainda:

  1. a cada mês, realize corretamente as três etapas para gerar riqueza: ganhar, economizar e investir;
  2. faça investimentos em todos os meses, evitando fazer uso da poupança uma vez que ela rende pouco, por vezes até menos do que a inflação;
  3. entenda a diferença entre preço e valor, que são os chamados gastos passivos;
  4. evite realizar compras por impulso, aprendendo a economizar mensalmente e planejar o que será feito com o dinheiro;
  5. crie metas com base nos objetivos pessoais os quais você deseja alcançar;
  6. respeite o dinheiro, tendo em vista que é muito mais fácil gastar menos do que ganhar mais;
  7. tenha um ótimo planejamento econômico, pagando todas as dívidas e evitando futuras e contas atrasadas;
  8. possua uma reserva de emergência preparada para contratempos financeiros que possam surgir;
  9. esteja preparado para a aposentadoria, planejando-a e juntando um dinheiro mensalmente para esse momento; e
  10. aprenda a investir corretamente.

Nesse último ponto temos um dos fatores cruciais para uma boa orientação financeira pessoal, uma vez que por bons investimentos é possível alcançar uma excelente renda mensal, que será combinada ao salário corrente e, dessa maneira, encurtar o prazo para alcançar a independência financeira.

As certificações do mercado financeiro possuem influência sobre a educação em finanças?

O impacto das certificações do mercado financeiro sobre a educação financeira pessoal e familiar são encontradas à medida que o profissional certificado pode auxiliar nesse processo.

Assim, ele se torna um educador financeiro, ou seja, um profissional qualificado que ajuda pessoas, físicas e jurídicas, a gerirem as finanças de forma saudável e evitando dívidas.

O educador entende os padrões de comportamento do cliente para então sugerir mudanças nos hábitos que ele possui.

Em outras palavras, podemos entender que ele será responsável pelo ensino da melhor forma de manipular e administrar o dinheiro recebido mensalmente.

Vale pontuar que essa ação é muito importante uma vez que, em nosso país, a maioria das pessoas não sabem administrar os seus recursos.

De tal maneira, não é raro que as pessoas fiquem no vermelho e com dívidas, caindo em um ciclo vicioso.

Por isso, o trabalho de um profissional certificado é de imenso proveito para quem deseja melhorar a forma de administrar os seus recursos.

É possível analisar que um profissional que detém de um ou mais certificados desse ramo é capaz de realizar uma boa administração de seus recursos próprios através do conhecimento que ele possui.

Se você deseja entender melhorar a sua educação financeira, uma boa indicação é contratar um profissional do mercado financeiro, que oferecerá auxílio na administração dos bens.

Educação financeira nos investimentos

Como desenvolvido no decorrer do artigo, para que você seja um investidor de sucesso é necessário, antes de tudo, ter as suas finanças organizadas.

Para isso, você deverá saber tudo sobre educação financeira, uma vez que com ela você toma melhores decisões de compra não só no seu dia a dia, mas também no momento de realizar os seus aportes.

Com ela, o investidor entenderá quais são as melhores opções de investimentos a depender dos cenários, dos objetivos e do conhecimento a respeito de cada produto.

Portanto, se você deseja iniciar no mundo dos investimentos, o principal passo antes de iniciar os aportes é se educar financeiramente e, consequentemente, se organizar para ser possível realizar aportes constantes.

7 dicas de educação financeira para suas finanças pessoais

Para auxiliar aqueles que desejam implementar a educação financeira no seu dia a dia e, posteriormente, começar a investir, separamos 7 dicas fundamentais para alcançar seus objetivos:

  1. Realize um diagnóstico de todos os seus gastos e receitas;
  2. Reduza parte das despesas;
  3. Estabeleça objetivos de curto, médio e longo prazo;
  4. Após reduzir as despesas, no caso de sobrar recursos, crie o hábito de poupar;
  5. Siga o ciclo, ganhar, economizar, poupar e conquistar seus sonhos;
  6. Desenvolva o hábito de controlar suas despesas e projetar todas as contas;
  7. Procure por planilhas, aplicativos ou compre um caderno para anotar tudo o que tem relação com seus gastos, receitas e investimentos.

Implementando esses 7 passos para iniciar a sua educação financeira, será possível conquistar e realizar todos os seus objetivos e sonhos e, além disso, montar uma carteira de investimentos para sua aposentadoria.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).