Indicadores macroeconômicos são importantes para o ciclo econômico

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Indicadores Macroeconômicos

Como grande ferramenta para avaliar negócios rentáveis, qualquer grande investidor internacional precisa analisar uma série de fatores de mercado. Entre eles, um dos mais respeitados são os indicadores macroeconômicos.

Os chamados indicadores macroeconômicos têm a função básica de consolidar toda e qualquer análise mais profunda sobre determinada economia. Ou seja, eles podem assegurar investimentos em locais nos quais esses indicadores apontam um crescimento no consumo.

O que são indicadores macroeconômicos?

Indicadores macroeconômicos, dentro da macroeconomia, são referências financeiras que ajudam a apontar um conjunto de números e variáveis que compõem o momento atual de determinada economia.

Para entender melhor esse conceito, compare-os aos indicadores microeconômicos, os quais são direcionados e focados apenas em setores ou empresas específicas.

Vale salientar que a análise dos indicadores de macroeconomia, principalmente em países como o Brasil, é vital para qualquer tipo de investidor.  Afinal, ela serve como uma bússola frente às volatilidades de mercados que apresentam economias frágeis.

Quais os principais indicadores econômicos de um país?

Todo indicador econômico tem sua função, seja direcional ou fundamental. De qualquer forma, existem os principais indicadores econômicos que devem ser sempre acompanhados pelo Governo dentro de uma análise macroeconômica.

Por outro lado, a exemplo de empresários e investidores, o Governo também tende a utilizar dados resultantes dessas análises para direcionar futuras tomadas de decisão.

Nesse sentido, você já deve ter entendido por que é fundamental acompanhar frequentemente tais indicadores econômicos. Em suma, eles podem contribuir para o acerto na hora de fazer a aplicação de recursos e em qual setor da economia.

Para ajudar nesta questão, vamos citar abaixo quatro dos mais comuns indicadores macroeconômicos do mercado mundial.

PIB per capita

Para entender esse indicador, basta analisar seu conceito.

Em suma, primeiro é preciso calcular a renda média mensal de cada cidadão. A partir de então, o PIB per capita pode ser calculado como a divisão da soma de todo o PIB interno pelo número de cidadãos de um país.

Dessa forma, funcionando como um dos grandes dados macroeconômicos, pode determinar quanto cada pessoa chegou a produzir em um determinado período.

Aliás, vale lembrar que, para entender a economia global, é preciso estar sentado em uma grande roda gigante.

Decerto, nessa ciranda, qualquer notícia ou informação tem interligação com outra série de setores econômicos, sejam nacionais ou internacionais.

Na prática, isso significa que, assim que um produto tem seu preço aumentado, seu consumo leva as indústrias a reduzirem sua produção, diminuindo o impacto do PIB dentro da economia.

Indicadores econômicos: a força do PIB

Para quem entende um pouco de economia, é senso comum saber que um Produto Interno Bruto, ou PIB, representa um dado vital dentro da análise de poder de qualquer economia mundial.

Isso porque ele indica a soma de todas as riquezas internas produzidas em determinado intervalo.

Sendo assim, ele demonstra a soma de riquezas como os bens de consumo e até o comércio de serviços e produtos.

Em linhas gerais, o PIB marca presença fundamental em relação à importância da análise dos indicadores macroeconômicos de uma nação.

Taxa Selic

Outra importante referência entre os indicadores de desempenho da economia, a Selic tem como função analisar a média de financiamentos diários em relação aos títulos federais.

Nesse sentido, funciona como uma forte referência para as demais taxas econômicas brasileiras.

Vale lembrar que bancos tendem a aplicar taxas maiores, mesmo que considerando fatores como inadimplência e altos custos.

Como resultado, é comum ver financiamentos e empréstimos com taxas acima da taxa Selic.

IGP-M

Registrando a inflação e flutuação de preços, o chamado Índice Geral de Preços do Mercado, ou IGP-M, analisa dados e preços desde os bens e serviços até matérias-primas industriais e agrícolas.

Sendo assim, ele costuma ser muito empregado na correção de tarifas públicas e até dos preços dos aluguéis.

O IDH como um dos indicadores macroeconômicos

Em linhas gerais, o IDH, ou Índice de Desenvolvimento Humano, tem como base resumir três pilares essenciais para o crescimento do desenvolvimento humano.

Por ordem de importância, essas bases são os seguintes:

  1. educação;
  2. saúde;
  3. renda.

Para tanto, seu entendimento pode ser bem simples, visto que quanto mais próximo de um (1), melhor a qualidade de vida e, consequentemente, melhor o índice.

Vale salientar que, nos últimos anos, pesquisas relataram que o Brasil apresentava uma média de apenas 0,7 de IDH.

Principais indicadores de crescimento econômico

Quando o assunto são os principais indicadores de crescimento econômico do Brasil, o Governo precisa ter planejamento em fundamentos sólidos. Até porque qualquer indicador econômico permite aos administradores visualizar como anda a nossa realidade econômica.

Seja de forma quantitativa ou de forma direta, cada indicador ainda serve para medir as diversas variáveis econômicas durante um determinado período.

Nesse sentido, eles servem para que a Administração Federal fique a par tanto da situação econômica atual quanto das melhores medidas a serem tomadas frente a possíveis projeções para o futuro.

Os indicadores costumam ser coletados por instituições como:

  • Fundação Getúlio Vargas, a FGV;
  • Banco Central do Brasil;
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

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Produção industrial

A produção industrial nacional é tida como relativamente diversificada. Em contrapartida, investidores a consideram como sendo irresponsável para acompanhar demais potências mundiais.

Tudo isso porque ela requer um processo de especialização nos mais variados setores.

Por outro lado, ela vem avançando ano após ano para superar a falta de competitividade. Nesse sentido, podemos citar o aumento nos produtos mais avançados tecnologicamente e a melhora no fortalecimento das cadeias produtivas.

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

Realizada pelo IBGE, a PNAD, ou Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, tem grande contribuição para uma melhor estruturação de nossas instituições econômicas.

Afinal, ele gera, mês a mês, uma infinidade de indicadores sobre nosso mercado de trabalho.

A partir de então, é possível analisar e implementar melhorias em relação ao planejamento socioeconômico nacional.

Ou seja, além dos indicadores macroeconômicos, essa pesquisa fornece dados sobre o rendimento médio dos trabalhadores, quantos cidadãos estão desempregados ou empregados e as taxas de desemprego e de ocupação.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).