Taxa de corretagem: saiba mais sobre este custo de operação

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Taxa de corretagem: saiba mais sobre este custo de operação

Conhecer os custos ligados aos investimentos é um dos passos relevantes para quem deseja começar a investir no mercado financeiro. Entre estes gastos, vale o destaque para um dos mais conhecidos, no caso a taxa de corretagem.

Montante cobrado por instituições financeiras voltadas para o segmento, a taxa de corretagem é um dos valores mais presentes na vida do investidor, portanto é natural que o conhecimento acerca deste tema seja relevante, incluindo fazer parte da reeducação financeira de investidores mais experientes.


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O que é a taxa de corretagem

A taxa de corretagem é o valor das operações realizadas na bolsa de valores, sendo que tal custo pode ser cobrado por bancos, corretoras de valores e outras instituições que possuem atividades no segmento.

Dessa forma, quando o investidor realiza uma operação no mercado financeiro, seja esta de compra ou venda, o mesmo terá que pagar uma taxa para tal.

Vale destacar que não existe um valor exato para esta taxa, sendo que as corretoras podem cobrar diferentes valores de seus clientes.

Portanto, é importante que o investidor, antes de alocar seu capital em um produto financeiro, coloque na balança a rentabilidade do mesmo e as taxas que serão cobradas ao longo do período.

Pois, além do valor de corretagem, o investidor pode ter diferentes custos, como, por exemplo, nas taxas de:

  • Administração;
  • Corretagem;
  • Carregamento;
  • Custódia;
  • Performance.

Afinal, ignorar a taxa de corretagem e os outros custos, pode fazer com que o investidor não tenha o resultado esperado.

Além disso, vale também ficar atento ao movimento que ganhou força de corretagem zero.

Ou seja, conhecer o funcionamento da taxa de corretagem é útil para qualquer pessoa que busca obter renda por meio da bolsa de valores.

Como funciona a taxa

Como visto até aqui, a taxa de corretagem é o preço que a instituição financeira cobra para realizar o serviço de intermediação entre o investidor e a bolsa de valores.

Afinal, não é possível comprar papéis diretamente da bolsa de valores, o que torna o papel do intermediário importante para o funcionamento do mercado.

Assim, é natural que este custo esteja presente na rotina de investimentos dos investidores.

Dessa forma, um dos entendimentos mais relevantes acerca do funcionamento desta taxa está em seu valor, pois tal montante pode variar consideravelmente.

Por exemplo, é possível basear o valor da taxa em um valor fixo, tornando assim o controle do custo algo mais fácil de se fazer.

Além disso, esta taxa também pode estar ligada a um valor percentual, fazendo com que haja uma variação de acordo com o volume de capital investido.

Portanto, é possível concluir que a taxa de rendimento funciona como os custos da intermediação entre mercado e investidor, assim é natural que este valor varie de acordo com o perfil e o objetivo do investidor.

Contudo, com a popularização da bolsa de valores na última década, diversas instituições estão zerando sua taxa de corretagem

Fator que ocorre devido ao fato de que, em determinados casos, é possível obter mais lucro com um grande volume parado, do que com a cobrança de taxas.

Ou seja, para atrair mais investidores e, consequentemente, mais capital, as corretoras zeram suas taxas.

Ainda assim, é útil ter o conhecimento sobre como avaliar o valor de uma taxa de corretagem.

Avaliação do valor

Tanto a corretora de valores quanto os bancos de investimento podem cobrar as taxas que entenderem como a ideal.

Assim, é natural que haja uma corretagem variável entre as instituições financeiras que realizam este serviço no mercado.

Dessa forma, é aconselhável que o investidor, antes de realizar um investimento, faça uma pesquisa detalhada para ver qual instituição financeira se encaixa melhor em seu perfil.

Além disso, é importante, em determinados casos, realizar simulações, sendo esta uma forma de compreender se tal escolha afetará ou não o rendimento.

Outro questionamento relacionado ao tema é o fato de que existe a corretagem zero em alguns negócios.

Portanto, é natural que o investidor, especialmente menos experiente, considere esta a alternativa ideal.

Contudo, a corretagem zero pode, a depender do perfil do investidor, não ser nada vantajoso.

Especialmente porque existem investidores que buscam serviços especializados, sendo que estes não encontraram tal cenário em instituições que zeram suas cobranças.

Ou seja, o mais importante ao se escolher por uma instituição financeira, é compreender se aquele serviço atende as necessidades do investidor, isto é, por vezes pagar a taxa pode ser algo mais vantajoso.

Tipos de taxas de corretagem

Taxa de corretagem: saiba mais sobre este custo de operação

A taxa de corretagem pode ser dividida em três categorias, são elas:

  1. Fixa;
  2. Percentual;
  3. Híbrida.

Taxa fixa

A corretagem fixa, como o próprio nome indica, é o tipo em que a taxa é fixa, isto é, independe do volume da operação.

Dessa forma, é natural que este seja um dos tipos de taxa de corretagem mais populares do mercado financeiro, especialmente pela praticidade e segurança.

Não à toa a corretagem fixa é utilizada principalmente por investidores que usam a plataforma digital de investimentos, Home Broker.

Taxa percentual

Diferente do exemplo anterior, a taxa percentual tem por características oscilar de acordo com a negociação.

Ou seja, o valor da taxa percentual é definido de acordo com o volume da negociação.

Dessa forma, o habitual é que, quanto maior for a negociação, menor será a taxa cobrada em cima da operação.

Portanto, este tipo de taxa percentual tende a ser interessante para investidores institucionais e de grande porte, pois, à medida que movimentam grande quantidade de capital, pagarão menos taxas no processo.

Taxa híbrida

Por fim, mas não menos relevante, existe a taxa híbrida.

No caso deste tipo, ocorre uma mistura entre a taxa fixa e percentual, isto é, existe um valor fixo a ser pago mais um acréscimo percentual de acordo com o volume financeiro negociado na operação.

Em suma, este é o tipo de taxa de corretagem mais utilizado por investidores que costumam realizar suas operações na bolsa de valores por meio da mesa de operações.

De qualquer forma, o mais relevante no estudo acerca da taxa de corretagem é compreender em como aquele custo e serviço se encaixa no perfil do investidor.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).