Ações de primeira linha: o que são e como se beneficiar delas

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Ao iniciar no mundo dos investimentos, mais especificamente nos ativos de renda variável, o investidor busca por ações de empresas mais consolidadas, as quais são definidas como ações de primeira linha.

Elas são classificadas como ações de primeira linha, uma vez que possuem boa liquidez e não sofrem, na maior parte do tempo, com grandes oscilações em suas cotações.

O que são ações de primeira linha?

Na Bolsa de Valores, ações de primeira linha são conhecidas como blue chips, por conta do seu valor de mercado e por passarem aos investidores um elevado grau de confiança.

Assim, elas são os ativos referentes as maiores empresas que estão em negociação no mercado, que são conhecidas pelo jargão too big to fail, isto é, grandes demais para quebrar.

Essas blue chips são consideradas ações de primeira linha, pois já experimentaram inúmeros desafios, sejam econômicos, políticos ou regulatórios e se mantem vivas no mercado.

Entre as ações que podem englobar essa classificação estão:

  1. Petrobrás
  2. Banco do Brasil
  3. Apple
  4. Google
  5. Amazon
  6. Coca-Cola

Quais são as características das ações de primeira linha?

Antes de adentrar as características intrínsecas, é primordial entender que para ser uma ação de primeira linha ela deve representar uma empresa de grande porte.

Assim, por serem empresas enormes, elas são mais conhecidas pelos investidores, uma vez que estão presentes no seu dia a dia, o que faz com que elas apresentem elevado nível de liquidez.

Dessa maneira, uma vez que possuem alto volume de negociações, elas estão presentes nas principais carteiras teóricas, como é o Ibovespa. Soma-se a isso, a sua baixa volatilidade.

Em resumo, para ser uma ação de primeira linha na bolsa de valores:

  • Alto valor de mercado
  • Ser líder no seu segmento
  • Apresentar grande geração de caixa
  • Governança corporativa.

Primeira linha versus segunda linha

Após entender bem como funcionam e quais são as ações elencadas como de primeira linha, também é importante entender sobre as ações de segunda linha.

Assim, as ações de segunda linha são aquelas que apresentam menores valores de mercado, menor liquidez e, consequentemente, maior volatilidade. Dessa maneira, pode-se dizer que são ações com maior risco.

Por essa característica, demandam análises mais robustas e, de modo geral, são escolhidas para compor o portfólio de investidores com mais experiência na bolsa de valores.

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Apesar de seu maior grau de risco, essas ações apresentam maiores chances de valorização, uma vez que por serem pequenas ainda possuem muito mercado para crescer e, com isso, valorizar seus ativos.

Segurança das ações de primeira linha

É comum aos investidores iniciantes a dúvida em relação ao risco de se investir em ações de grandes empresas. Para que seja possível esclarecer essa dúvida, faz-se necessário entender duas questões.

A primeira delas é que por se tratar de empresas já consolidadas no mercado, elas apresentam poder de barganha, elevada capacidade de gerar lucro aos acionistas e segurança em seus negócios.

Entretanto, como o mercado é formado por expectativas, elas podem apresentar momentos de volatilidade e de desvalorização, o que torna ações de primeira linha uma opção excelente, mas nunca com risco zero.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).