O que é armazenamento de dados e qual sua importância?

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Armazenamento de dados: o que é e qual a importância?

Com o grande avanço tecnológico, o armazenamento de dados surgiu como uma possibilidade de guardar informações para alguma consulta ou uso em outro momento.

E o armazenamento de dados pode ser feito através de recursos variados, desde banco de dados, CDs até mesmo HDs e serviços na nuvem.

O que é armazenamento de dados?

Armazenamento de dados, de forma geral, é a guarda de informações.

Outra forma de se referir à este processo é o termo em inglês data storage, que tem a mesma intenção de uso.

Normalmente este termo se refere ao uso de alguma tipo de mídia de gravação, como é o caso dos conhecidos CDs.

Para isso, é crucial ter algum tipo de dispositivo como um computador, que será intermediador nesse procedimento.

Mas, de toda forma, para realizar essa retenção de dados é utilizada algum tipo de tecnologia desenvolvida, a fim de armazená-los.

Além disso, existe uma relação entre tratamento e armazenamento de dados uma vez que, para realizar o tratamento, é necessário que exista o acúmulo de dados de clientes.

Este é um ponto defendido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), afinal, esta legislação prevê normas para estes pontos bem como a coleta e uso dos dados pessoais.

Consequentemente, se alguma instituição não tomar os devidos cuidados, ela se torna sujeita a ser julgada pela lei, podendo receber sanções até um valor máximo de R$50 milhões.

Onde o armazenamento de dados pode ser feito?

Atualmente existem diferentes procedimentos para armazenamento de dados, mas a intenção é sempre a mesma: guardar os dados em algum local.

Este, por sua vez, sempre será físico, e normalmente um servidor, mesmo que esteja sendo utilizado algum sistema de nuvem.

E para isso, no entanto, existem algumas opções que podem ser escolhidas pelo titular dos dados de acordo com a sua intenção:

  • servidor para armazenamento de dados;
  • sistema de armazenamento de dados;
  • unidade de armazenamento de dados;
  • armazenamento secundário de dados.

Vale lembrar, que existem cerca de três tipos de dispositivos de armazenamento que podem ser utilizados e possuem as características acima, sendo eles:

  1. magnéticos, como os discos rígidos;
  2. ópticos, como CDs e DVDs; e
  3. eletrônicos.

Para este último ponto temos os chamados SSDs, como cartões de memória, pen drive, HDs e outros.

Como funciona o armazenamento de dados pessoais?

A dúvida de como armazenar dados pessoais é algo comum, e isso se dá pelo advento da LGPD.

Afinal, esta legislação prevê uma série de alterações na maneira no qual o tratamento de dados pessoais é feito atualmente.

Sendo assim, o armazenamento de informações pessoais é um dos pontos que sofrerá alterações com a implementação desta lei.

E a principal mudança que deve ter, a primeiro momento, é que as empresas devem estar preparadas para classificar, proteger e até mesmo rastrear os dados pessoais que identificam os titulares.

Isso deve ser feito conforme eles são passados para os ambientes onde serão guardados, mas ainda não é tudo.

Além disso, os titulares podem solicitar cópias dos dados pessoais que a empresa possui, ou até mesmo entrar com pedido de exclusão deles.

Estes, por sua vez, são pontos que devem ser atendidos pela instituição uma vez que, caso ela não o faça, pode sofrer sanções de acordo com a lei.

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Quais os tipos de armazenamento de dados?

Quais os tipos de armazenamento de dados

Ao falar sobre sobre as formas de armazenamento de dados, devemos ter em mente quais são os tipos que ocorrem com maior frequência.

Para isso, no entanto, temos três:

  1. armazenamento de arquivos;
  2. blocos; e
  3. objetos.

Para o primeiro caso, temos o tipo mais barato e que é criado de forma mais simples.

Afinal, os dados ficam armazenados em arquivos e pastas e normalmente pode ser encontrado em algum tipo de unidade de disco rígido.

Isso quer dizer, portanto, que os arquivos são exatamente iguais em ambos os lados, tanto no disco rígido como para o usuário também.

Já para a segunda forma, temos um armazenamento feito em blocos que possuem tamanhos iguais.

Ele é o mais caro e complexo dentre os três tipos, e o que possui menos possibilidade de expansão.

No entanto, ele é o tipo mais recomendado para dados que necessitam de acesso e edição frequentes.

No armazenamento de objetos, por outro lado, os dados de armazenamento ficam dispostos de forma parecida a objetos, estando identificados corretamente e com os respectivos metadados.

Esse é o menos caro, mas ele é apenas aconselhado para situações onde os dados não vão precisar de nenhuma edição futura.

O banco de dados pode ajudar no armazenamento?

Quando o assunto em pauta é a armazenagem de dados, um dos tipos que normalmente são mais associados é o chamado banco de dados.

E, de forma geral, podemos entender que ele é basicamente uma área de armazenamento de dados.

Sendo assim, ele é um arquivo de texto visualizado como uma tabela.

E, neste documento, se encontram informações que normalmente estão em algum sistema de computador.

Através desta plataforma é possível ainda realizar uma série de procedimentos com os dados.

Por isso, este sistema é uma recomendação para empresas que trabalham com dados de clientes pela praticidade que ele oferece.

Além disso, ele proporciona um bom índice de segurança aos dados armazenados.

Por que o armazenamento deve ser feito da maneira correta?

Atualmente, armazenar os dados pessoais é uma ação recorrente para empresas que trabalham com este tipo de serviço, seja para o uso que for.

Assim, a organização e armazenamento de dados devem ser dois pontos que, de acordo com ações tomadas pela empresa, devem andar juntos.

O intuito é justamente o de garantir a eficácia na proteção destas informações, evitando eventuais ataques cibernéticos e roubos de dados.

Dicas para realizar uma boa gestão dos dados

A gestão de dados é um ponto crucial, principalmente quando se fala sobre o armazenamento de dados na Internet atualmente.

E isso não é algo que depende do setor o qual a empresa faz parte. Assim, entende-se que é algo mandatório.

Para isso, no entanto, existem algumas recomendações que podem ser seguidas, a fim de gerar a melhor administração possível. Confira:

  1. cuide da proteção dos dados, independentemente de qual é o porte de sua empresa;
  2. instale bons sistemas de segurança que ajudarão a evitar eventuais ataques;
  3. realize backups com certa frequência;
  4. efetive políticas de gestão e armazenamento dos dados;
  5. exclua eventuais dados que não podem ser protegidos;
  6. mantenha sistemas operacionais sempre atualizados;
  7. faça uso de senhas e criptografia;
  8. guarde informações na nuvem;
  9. tome cuidado dobrado com os dados pessoais;
  10. conscientize toda a equipe de colaboradores da empresa sobre as políticas da empresa;
  11. terceirize serviços.

Esta última dica é mais efetiva para empresas que não podem investir recursos, sejam eles financeiros ou humanos, para uma boa gestão dos dados que ela possui.

Sendo assim, é aconselhado contratar uma empresa especializada neste ramo, a fim de que ela possa cuidar da forma devida, mas sempre com transparência.

Desse modo, se torna possível ter uma administração mais efetiva de todos os dados armazenados, respeitando, inclusive, o que a LGPD diz sobre proteção de informações.

É possível e seguro arquivar dados na nuvem?

Com o desenvolvimento da tecnologia e da Internet, muitas novidades passaram a surgir. Dentre elas, temos os serviços de armazenamento na nuvem como Google Drive, OneDrive, iCloud, entre outros.

Sendo assim, sabemos que é uma tendência cada vez maior que as pessoas façam o armazenamento de dados na nuvem, mas a dúvida que fica é justamente se guardar arquivos na nuvem é seguro.

E isso se dá a medida que o armazenamento de dados online se tornou algo muito comum e até mesmo frequente, além de ser uma dica para boa gestão de informações.

Através deste recurso, o internauta pode guardar todos os dados que ele quiser em um servidor online, podendo acessá-los a qualquer momento, em qualquer lugar, desde que possua acesso à Internet.

Nele, é possível armazenar, editar, compartilhar e apagar arquivos.

É necessário entender, no entanto, que existe diferença entre armazenamento na nuvem e backup.

O primeiro é justamente colocar todos os arquivos no servidor online para acessar e editar de qualquer lugar.

Já no segundo os documentos apenas são enviados para o servidor, a fim de ficarem ali como garantia de que não serão perdidos caso ocorra algum problema com o seu dispositivo principal.

Uma vantagem que este tipo de armazenamento possui é justamente a não necessidade de possuir algum local, ou seja, um computador ou HD, por exemplo.

Isso se dá a medida em que é tudo feito dentro do ambiente digital.

Mas além disso, temos outras vantagens que são:

  • reduzir custos;
  • uso de menos dispositivos, correndo menos risco de perder o local onde algo está salvo, por exemplo;
  • maior dinamismo e mobilidade;
  • deixa os arquivos com menor sujeição à riscos, aumentando então a segurança da informação.

Por outro lado, um outro lado positivo oferecido por estas ferramentas é não precisar de alguma instalação.

Afinal, através destes, o armazenamento de dados é feito totalmente dentro da Internet, fazendo uso apenas de um navegador de web, o que torna mais seguro este processo.

Denis Zeferino
Denis Zeferino
Denis Zeferino é Data Protection Officer (DPO) certificado pela EXIN. Bacharel em Ciência da Computação e pós-graduado em Gestão de Infraestrutura de TI, Segurança da Informação e Cybersecurity. Tem mais de 15 anos de experiência, conciliando sua vida profissional entre o universo da Tecnologia e Segurança da Informação e da Educação. É membro da Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados e dedicado a levar o entendimento da LGPD e Proteção de Dados aos alunos do Certifiquei.