Sistema Financeiro Nacional: entenda o que é o SFN e como ele funciona

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O Sistema Financeiro Nacional é algo que está presente diariamente na vida dos brasileiros. No entanto, mesmo com toda essa importância, existe muita confusão sobre o seu funcionamento.

Entender o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN), é importante, principalmente, para os profissionais do mercado financeiro.

O que é Sistema Financeiro Nacional?

O Sistema Financeiro Nacional é uma estrutura formada por vários elementos que tem a função de gerir a política monetária do governo federal.

Se trata de um conjunto de instituições responsáveis pela captação de recursos monetários, pela distribuição, circulação de valores e regulação de processos.

Depois de conhecer o que é Sistema Financeiro Nacional, é preciso entender que a sua atuação de divide em duas frentes: a normativa e a de intermediação.

Quais são as entidades normativas do Sistema Financeiro Nacional?

sistema financeiro nacionalO subsistema normativo do SFN, é responsável pelo funcionamento, fiscalização e regulamentação do mercado financeiro e instituições relacionadas, como:

BACEN

O BACEN atua como um protetor da moeda nacional, mercado financeiro e economia do Brasil.

CVM

A CVM tem como objetivo fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

CMN

O CMN tem a função de exercer a postura de órgão regulador e, através dele, é possível existir a responsabilidade de fixação de diretrizes da política cambial, monetária e de crédito.

CRSFN

O CRSFN tem como função julgar os recursos interpostos das decisões relacionadas às penalidades administrativas aplicadas através do BCB, CVM e pela Secretaria de Comércio Exterior.

SPC

O SPC tem como objetivo aumentar a estabilidade jurídica e fortalecer o setor através de: fiscalização e supervisão de fundos de pensão; definição de políticas e diretrizes etc.

Quais são as entidades de intermediação Sistema Financeiro Nacional?

Já, o subsistema intermediação do SFN, tem como característica a constituição do seu subsistema intermediadores financeiros que recebem os recursos financeiros dos poupadores e, a partir disso, repassam para os tomadores.

Esse subsistema é composto por:

  • Agentes especiais;
  • Instituições bancárias;
  • Instituições não bancárias;
  • Auxiliares.

Agentes especiais

Alguns dos agentes especiais ou autoridades de apoio são a Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Brasil S/A, entre outros.

Instituições financeiras bancárias e não bancárias

Nessa categoria, estão as instituições bancárias são definidas pela captação de recursos à vista que, podem ser livremente movimentados (cheques emitidos por depositantes).

Já, as instituições não bancárias, são as que operam com ativos financeiros que não são monetários. Nesse caso, não é possível emitir moedas escriturais.

Auxiliares

Existem algumas instituições que são consideradas auxiliares no subsistema de intermediação, como as sociedades de:

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Entendendo qual é a função do SFN e dos subsistemas

De forma simplificada, a função do Sistema Financeiro Nacional é promover o desenvolvimento do país de forma equilibrada.

As entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional, somam uma “força tarefa” para fiscalizar e executar as atividades e operações relacionadas ao:

  • Meio de transferência de recursos (superavitários para deficitários);
  • Circulação de moeda;
  • Disponibilidade de crédito.

Ou seja, o objetivo do Sistema Financeiro Nacional, é garantir um bom funcionamento do mercado, assim, desempenhando um papel importante na economia brasileira.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).