IFNC: saiba mais sobre um dos principais índices do Brasil

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IFNC

Quando iniciamos no mercado de renda variável uma das primeiras coisas que ouvimos são os famosos Benchmarks. Nesse sentido, o IFNC é uma dessas referências para o desempenho de carteiras.

Com isso em mente, é essencial ao investidor entender um dos índices mais importantes do mercado de capitais, uma vez que o IFNC trata das ações do segmento financeiro, um dos queridinhos da bolsa de valores.

O que é o IFNC?

O Índice Financeiro, mais conhecido como IFNC, é o índice responsável por representar a carteira teórica de ações do segmento financeiro no país e, para isso, utiliza a cotação dos ativos com maior volume de negociação dentro da bolsa de valores.

Dessa maneira, o IFNC engloba os seguintes segmentos do mercado financeiro:

  • Intermediários financeiros
  • Serviços financeiros
  • Previdência 
  • Seguros

Importante lembrar que o índice leva em conta não só as cotações dos ativos desses setores, mas também o recebimento de dividendos, o que lhe caracteriza como sendo um índice de retorno total.

Quais ativos fazem parte do IFNC?

Para que esses ativos façam parte do índice é necessária uma participação em 95% dos pregões da bolsa de valores, além de estar dentro da lista dos 99% dos ativos com maior volume de negociação dentre três carteiras.

Mister salientar, que o IFNC não apresenta em sua composição ativos como os BDRs, ativos de empresas em recuperação judicial, empresas em regime especial de administração e as famosas penny stocks.

Em resumo, somente os ativos que são listados dentro da B3 podem fazer parte de um dos índices mais significativos do mercado de capitais.

Para que serve esse índice?

Com o intuito de criar um balizador para o desempenho das ações ligadas ao setor financeiro, o IFNC tem por função ser o benchmark voltado a identificar e demonstrar quais são as ações que estão em destaque na bolsa de valores e que são do setor financeiro.

Nesse sentido, não é possível negociá-lo, uma vez que é apenas um indicador. Entretanto, para que o investidor possa expor seu capital aos ativos que compõem o IFNC, foi criado o ETF (Exchange Traded Funds) FIND11.

Esse ETF varia de acordo com as cotações das ações e é rebalanceado toda vez que o IFNC sofre alterações, o que o torna o ETF uma excelente alternativa para o investidor que quer se expor aos ativos do setor financeiro sem precisar escolher individualmente.

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Quando vale a pena seguir o IFNC?

Uma vez que o IFNC é um índice financeiro, ou seja, tem como objetivo replicar as ações do segmento financeiro, é interessante ao investidor acompanhá-lo para:

  1. Entender o desempenho de um dos setores mais relevantes da bolsa de valores
  2. Identificar oportunidades de investimentos no setor financeiro
  3. Avaliar o desempenho de sua carteira de ações, principalmente a porção que é composta por ações de empresas ligadas ao setor financeiro

Além disso, conforme explanado no decorrer do artigo, ao investidor que tiver interesse, é possível, via ETF, adicionar as empresas que compõem o IFNC a sua carteira de investimentos, sempre respeitando o perfil de investidor.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).