Retração de Fibonacci: conheça está ferramenta da Análise Gráfica

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Retração de Fibonacci: conheça está ferramenta da Análise Gráfica

Existem diferentes possibilidades de se conseguir dinheiro do mercado financeiro, e, uma das formas, é através da análise técnica. Para isto, ter domínio sobre a retração de Fibonacci é um fator importante, sendo esses uma das maiores ferramentas deste método.

Não á toa, a retração de Fibonacci é uma das ferramentas mais utilizadas na escolha de ativos financeiros feitas com base na análise técnica, sendo recorrente com investidores e profissionais que aplicam este método em suas análises.


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O que é retração de Fibonacci?

A retração de Fibonacci, é uma das ferramentas utilizadas pela análise técnica cujo objetivo realizar projeções acerca do investimento que buscam prever os movimentos de determinado ativo, podendo ser tanto de alta, quanto de queda, sendo que isto dependerá do movimento primário.

Vale destacar que está sequência é fundamentada no estudo do matemático italiano Leonardo Pisano Bigollo, que no século XII elaborou a série de Fibonacci.

Em suma, através desta série de números é possível se chegar a “razão de ouro”, ou Phi. Valor que aparece em trabalhos das áreas de exatas, biologia e humanos.

Na questão matemática, está informação ganhou maior destaque quando o matemática italiano Luca Pacioli deduziu que Phi = 1,61803398875.

Portanto, é necessário compreender de que modo está informação pode ser utilizada em uma análise gráfica.

Série de Fibonacci do mercado financeiro

Na série de Fibonacci é formada pela sequência de números 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55 e 89, sendo que com está sequência se torna possível chegar à “razão de ouro”, basta dividir qualquer número pelo anterior da sequência sendo que o valor aproximado será de 1,1618.

Vale-se observar que o número da sequência é sempre a soma dos dois anteriores.

Quando posto está ideia na análise técnica, os números seguidos são:

  • 100%;
  • 61,8%;
  • 50%;
  • 38,2%
  • 23,6%;
  • 0%.

Na retração de Fibonacci defende-se que o preço de um ativo começa a mudar de direção na região entre 50% e 76,4%. Assim, o investidor deveria interpretar estes valores como “pontos de alerta”.

Em suma, este é o momento mais importante para aqueles que utilizam está ferramenta da análise gráfica em seus investimentos.

Isso porque os “pontos de alerta” indicam que o mercado chegou ao “limite” daquele movimento e tomará fôlego para iniciar uma próxima.

Dessa forma, este é o momento que os investidores deveram realizar suas ações, aproveitando a oportunidade de mercado que surgiu naquele momento.

Tipos de retração de Fibonacci

Retração de Fibonacci: conheça está ferramenta da Análise Gráfica

Saber interpretar qual tipo de retração de Fibonacci que está analisando é importante, e, nesse sentido, existem três padrões de retração possíveis de se observar, são eles.

  1. Leve;
  2. Moderado;
  3. Ouro.

A retração leve ocorre em 23,6%, sendo que está é a mais comum, porém, em simultâneo, possui menor tempo de duração, demandando agilidade do investidor que deseja aproveitar este momento.

Enquanto a retração moderada ocorre em 38,2%, isso é, quando a correção chega a este valor, haverá um movimento de forte alta do valor daquele ativo.

Por fim, a retração ouro é a mais esperadas por investidores que utilizam esse método, isso porque está é a retração mais forte e, no que lhe concerne, a mais vantajosa.

Portanto, compreender esses três movimentos é importante para utilização está ferramenta de forma eficiente.

Contudo, vale destacar que a retração de Fibonacci é uma ferramenta de risco, isso é, utilizada para investidores que trabalham com produtos com um maior grau de risco. Dessa forma, mesclar ela com outros indicadores, como a Teoria de Dow, costuma ser indicado.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).