Score: conheça a importância desta nota para sua saúde financeira

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Score: conheça a importância desta nota para sua saúde financeira

Um dos pontos mais relevantes para saúde financeira de uma pessoa é que suas contas estejam em dia. Dessa forma, o mesmo poderá ter uma série de vantagens, especialmente relacionadas a crédito e financiamentos. Inclusive, existe uma nota para medir o histórico da população chamada score.

Assim, o score de uma pessoa se torna um fator relevante para ela conseguir recursos financeiros de modo mais ágil e barato. Vale destacar que diversas instituições financeiras, como o banco cooperativo, por exemplo, avaliam esta métrica antes de ofertar produtos aos seus clientes.

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O que é score

O score de crédito é uma pontuação utilizada para avaliar o consumidor e se o mesmo cumpre com seus compromissos ou possui pendências, sendo que tal avaliação é utilizada para disponibilizar crédito, ou não, para esta pessoa.

Tal pontuação pode variar entre 0 e 1000. Quanto mais próxima a mil a nota da pessoa, melhor é a avaliação da pessoa em relação ao seu histórico financeiro.

Ou seja, o mesmo é bem avaliado na questão que envolve a capacidade de arcar com suas contas.

No Brasil, este é o ponto mais relevante que uma empresa considera antes de disponibilizar empréstimos e financiamentos aos seus clientes,  afinal uma boa nota minimiza os riscos da oferta de crédito.

Dessa forma, compreender como é feita a classificação desta métrica é relevante para quem busca ter saúde financeira e a possibilidade de conseguir recursos financeiros.

Classificação

A pontuação score é classificada em três categorias de risco. São elas:

  1. Alto – 0 a 299;
  2. Médio – 300 a 699;
  3. Baixo – 700 a 1000.

Pessoas com nota até 300 pontos apresentam um alto risco em relação ao pagamento, o que faz com que instituições financeiras não disponibilizam crédito ou, em casos que disponibilizam, fazem com taxas elevadas.

Enquanto, as pessoas com nota entre 300 e 799 pontos, o risco de “calote” não é tão elevado, ainda assim alguns tipos de produtos de crédito não são ofertados.

Por fim, quem se encontra entre 700 e 1000 pontos está melhor rankeado, assim o mercado costuma oferecer empréstimos e financiamentos em maior quantidade e com taxas menos elevadas.

Vale destacar que cada instituição financeira considera regras e fatores próprios no momento de se calcular o score, sendo que tais detalhes não costumam ser disponibilizados aos clientes.

Todavia, é necessário reforçar que mesmo não existindo apenas um método, as semelhanças de metodologia entre tais empresas existem e são consideráveis.

Tão útil quanto entender esses dados, é saber onde buscá-los.

Consulta

Às quatro principais empresas que realizam o score e disponibilizam tais informações são:

  • Serasa;
  • SPC;
  • Boa Vista;
  • Quod.

Ainda vale destacar que às quatro disponibilizam, de forma gratuita, a consulta da nota para a população.

Além disso, estes negócios também oferecem outros tipos de serviços.

Por exemplo, o Serasa Score disponibiliza informações detalhadas acerca da nota, gráficos com variações, comportamentos que podem prejudicar a avaliação e dicas que podem melhorar o score da pessoa.

Contudo, para se ter este tipo de serviço é necessário pagar uma taxa para instituição financeira, sendo que o valor e os serviços variam entre elas.

Outro ponto a se considerar relacionado às estas empresas é que este tipo de serviço também costuma ser consultado por empresas.

Inclusive, existem planos voltados diretamente para este tipo de cliente.

Como o score é calculado

Score: conheça a importância desta nota para sua saúde financeira

Para se calcular o score de uma pessoa, são avaliados aspectos que não são liberados ao público em geral.

Entretanto, existem quatro fatores que fazem peso no momento de realizar a pontuação do score. Esses aspectos são:

  • Contas quitadas no prazo correto;
  • Informações referentes a dívidas negativas;
  • Relacionamento que o cliente possui com a empresa;
  • Dados cadastrais atualizados.

Ou seja, para criar o score de alguém é necessário avaliar dados referentes ao histórico do consumidor, sendo que este cálculo é baseado em um modelo matemático estatístico.

Nesta conta são consideradas compras, pagamentos de contas e empréstimos.

Além disso, os dados cadastrais do cliente ainda são levados em consideração no momento de dar uma nota ao mesmo.

Portanto, se o consumidor tiver um histórico de gastos positivo, sua nota será mais elevada, o que automaticamente lhe dará mais credibilidade no mercado.

Tal fator faz com que muitas pessoas busquem formas de aumentar seu score.

Como aumentar a nota

O score é uma pontuação dinâmica, assim é natural que diversos fatores interfiram nele, especialmente o comportamento do consumidor ao longo de cada mês, o que ocasiona em uma constante oscilação no mesmo.

Dessa forma, quem busca aumentar sua nota de crédito deve ser atentar a alguns fatores ligados a suas finanças pessoais, sendo que é possível destacar:

  • Cuidados para não ter o nome sujo, ou seja, em caso de dívidas, busque pagar e regularizar tal situação no menor período possível;
  • Não utilize grandes porcentagens do seu cartão de crédito, sendo que o indicado é a utilização de até 30% do limite do cartão;
  • Busque pagar as suas contas na data prevista, em especial as que estão registradas no próprio CPF. Um histórico de bom pagador é um diferencial no momento de se avaliar um score.

Além disso, vale a ponderação para pessoas que possuem um registro ativo no Cadastro Positivo.

Dependendo do contexto, esta prática pode auxiliar em um aumento da nota de crédito, pois esta é uma plataforma que fornece o histórico financeiro do consumidor de modo mais detalhado, considerando financiamentos, cartões de crédito, contas correntes, empréstimos com instituições financeiras e comércios.

Enquanto essas são situações que podem aumentar o score do consumidor, existem algumas ações ou situações que podem causar o efeito oposto.

O que reduz a nota

Entre as situações que podem reduzir a nota score de uma pessoa, algumas são mais destacadas.

Inicialmente, e talvez a mais grave, é ter o nome sujo.

Ou seja, possuir dívidas ou atrasos de pagamento é um fator que faz com que a nota de crédito reduza consideravelmente, pois tal contexto indica a pessoa como má pagadora.

Além disso, a falta de informações acerca da vida financeira do consumidor, isto é, em cenários em que a pessoa pague poucas contas, é comum que a nota diminua, mesmo que não esteja endividada.

Algo que ocorre devido à falta de informação, as empresas que realizam este tipo de serviço não conseguem avaliar o consumidor seus hábitos.

Por fim, mas não menos relevante, outro fator que pode reduzir o score de uma pessoa é a busca constante por crédito.

Tal prática indica para o mercado que aquele consumidor está buscando recursos, sendo que isto pode ser um indicativo de que há um endividamento ou problemas para arcar com os compromissos financeiros.


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Vantagens de ter um bom score

Score: conheça a importância desta nota para sua saúde financeira

Possuir uma nota de crédito alta pode trazer benefícios que vão além da maior facilidade na aprovação para se ter crédito.

O que não é à toa, afinal este tipo de pontuação aponta que o consumidor é um “bom pagador”, tal fator faz com que muitos negócios ofereçam linhas de crédito mais vantajosas para estas pessoas, pois a garantia de recebimento é maior.

Além disso, é mais comum que limites mais elevados sejam disponibilizados para consumidores com nota de crédito alta, especialmente se isso estiver alinhado com uma renda também elevada.

Tais fatores ganham mais relevância, quando entendido que praticamente todas empresas de médio e grande porte consultam o score do consumidor.

Prática ainda mais comum em negócios como: lojas de varejo, banco e consórcios.

Portanto, cuidados com a inadimplência e manter a nota de crédito bem avaliada é importante para as finanças do consumidor.

Ainda mais quando entendido que não é possível aumentá-la em poucos dias, pois o processo de cálculo é baseado na relação que o mesmo tem com o mercado, algo que demanda tempo para ser consolidado.

Ou seja, não existe algum caminho encurtado para se ter uma boa avaliação de crédito.

Contudo, não necessariamente a pessoa inadimplente está “proibida” de se conseguir crédito ou financiamento.

Acesso a linhas de crédito além do score positivo

Como visto até este ponto do texto, o score é um fator determinante para pessoas que buscam crédito.

Todavia, este não é um determinante final, isto é, empresas que disponibilizam crédito para seus clientes costumam considerar outros fatores que vão além da nota de crédito.

Ou seja, um score baixo não exclui a chance do solicitante conseguir aquele valor, do mesmo modo que uma nota alta não garante a concessão do crédito.

Por exemplo, ainda que o solicitante tenha uma nota próxima a 1000, caso sua renda mensal seja próxima ao valor solicitado, o mesmo terá dificuldades para conseguir aquele valor.

Imagine que a pessoa com esta nota alta ganhe um salário de R$3000 e solicite um financiamento de R$2500, dificilmente a empresa disponibilizará este montante, pois entenderá que tal empréstimo comprometeria a renda de seu cliente.

Portanto, é necessário estar atento a tais contextos, não deixando de levar em consideração a importância da nota de crédito.

Afinal, o score pode ser um ponto determinante para pessoa conseguir investimento para realizar um investimento, dessa forma, aliar o seu padrão de vida de forma que não se comprometa com pendências é um dos passos mais importantes da educação financeira de um consumidor.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).