Bolsa de Valores: entenda tudo sobre esse mercado

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A economia brasileira na última década foi marcada pela instabilidade, isso acarretou um movimento no qual a taxa Selic chegou ao seu menor índice histórico, que, por sua vez, interfere diretamente em investimentos como por exemplo a poupança. Tal contexto foi um dos responsáveis pela recente expansão da bolsa de valores do Brasil.

Não à toa, a bolsa de valores tem se mostrado uma opção vantajosa para aqueles que buscam investir seu dinheiro e, até mesmo, rumar para uma carreira profissional, afinal existem diversos certificados que permitem isso, como, o Certified Financial Planner (CFP).

Contudo, historicamente o brasileiro tem receios com esse mercado e isso é refletido até nesse contexto de crescimento.

E mesmo quando analisados os dados de alta apresentados nos últimos anos, ainda é possível perceber um potencial de crescimento ainda maior.

Contudo, essa margem positiva depende, também, da maior disseminação de informações sobre o que envolve a bolsa.

Por isso a Certifiquei promove este artigo, que tem como objetivo apresentar de forma detalhada o que é esse mercado, como ele funciona, exemplos existentes pelo mundo, profissões e certificados possíveis para o meio, entre outras temáticas.

  1. O que é a bolsa de valores
  2. Bolsa de valores do Brasil
  3. Quais são as principais bolsas de valores do mundo
  4. Quais profissionais atuam na bolsa de valores
  5. Certificações para atuar na bolsa de valores

O que é a bolsa de valores

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A bolsa é um local voltado para as negociações que envolvem o mercado de capitais, no qual estão disponíveis as opções de vender e comprar uma diversidade de ativos.

Ou seja, a bolsa é um balcão de negociações no qual empresas e negócios podem colocar seus títulos, tendo como objetivo a aquisição desses papéis por parte de investidores e agentes interessado.

Ainda que pareça um conceito simples, uma das características do investidor de sucesso é seu amplo conhecimento sobre como funciona o mercado.

Como funciona a bolsa e o mercado de ações

Inicialmente, é necessário entender que a bolsa e mercado de ações são feitos de um universo de informações, isto é, as opções existentes nesses segmentos são vastas, sendo que cada uma possui sua peculiaridade.

E é justamente esse um dos fatos que eventualmente afastava possíveis investidores.

Ainda assim, existem alguns pontos essenciais que contribuem para a explicação de como funciona a bolsa de valores.

Entre esses pontos, está a divisão de mercado existente, que no caso é:

  • Mercado primário

O mercado primário é onde as empresas negociam suas novas ações diretamente com um agente financeiro, seja este agente um fundo de investimento, uma pessoa física, ou qualquer outra opção que se encaixe no perfil.

Ainda é nesse segmento que ocorre a maior parte das operações da bolsa.

Além disso, é nesse mercado onde acontecem os famosos IPOs das empresas, ou seja, o momento em que negócios passam a negociar seus papéis no mercado de ações a partir de uma oferta inicial de títulos.

Vale destacar que as empresas lançam novos papéis e negociam neste mercado buscando gerar capital, sendo que o valor captado vai direto para o caixa da mesma.

Geralmente, no processo um negócio deixa de ser uma sociedade anônima de capital fechado e se torna uma sociedade anônima de capital aberto.

  • Mercado secundário

O mercado secundário é voltado para negociações entre os próprios agentes do mercado, ou seja, este é o momento em que são reunidos todos os negócios que não envolvem diretamente a empresa que emite as ações.

Também vale ressaltar que o fluxo de capital é ainda maior do que ocorre no mercado primário, sendo que os valores são mais elevados.

Entre os motivos para isso está o fato de que as negociações do mercado secundário, diferente do primário, acontecem diariamente.

Afinal, os agentes financeiros têm uma rotina de investimentos superior ao número de IPOs realizados por empresas.

Lembrando que o objetivo primordial de qualquer agente que atua no mercado é, acima de tudo, obter ganhos através do investimento.

Visto como o mercado é formado, também é necessário apresentar o porquê da importância da bolsa para a economia em geral.

Importância da bolsa de valores

Como visto até aqui, a bolsa de valores é diretamente responsável por controlar e dar credibilidade às negociações que existem no mercado financeiro em geral.

Contudo, essa influência extrapola apenas o seu campo de atuação. Isso porque tais atividades permitem uma série de alterações na economia em geral.

Entre essas mudanças podemos destacar, como por exemplo:

  • Aumento de investidores, gerando um setor cada vez mais democratizado de investimentos;
  • Atestar maior credibilidade às negociações existentes nele;
  • Possibilitar o aumento da competitividade de empresas em seus segmentos de atuação.

Esses são alguns fatores causados pela influência da bolsa.

Todavia, um fator específico merece ficar à parte, que no caso é: a possibilidade de liquidez que esse mercado permite às empresas.

Diferente de empréstimos bancários ou linhas de créditos do setor público, a empresa que entra na bolsa não tem a necessidade de pagar juros pelo valor captado.

Esse fator é preponderante para que o negócio consiga prosperar, seja pagando suas operações, construindo sua reserva financeira, entre outros objetivos.

E dentre esses objetivos, um causa um impacto direto na rotina da população, a inovação.

Empresas de diferentes segmentos buscam na bolsa uma forma de conseguir captar dinheiro para desenvolver projetos.

E esse caminho é muito produtivo para toda sociedade, isso porque diversas novas tecnologias são frutos desse processo, sendo que a abrangência o efeito desse ciclo surte efeito na economia em geral.

Ou seja, tanto um novo celular, quanto uma nova forma de plantio, podem surgir do processo de captação de recursos por meio do mercado de ações.

Todavia, a de se destacar que existe um leque de produtos negociados nesse meio.

“Produtos” negociados na bolsa de valores

A variedade de ativos negociados na bolsa é considerável, ainda assim, muitas pessoas conhecem “apenas” as ações. Por isso vale o destaque de alguns, como por exemplo:

Ações

As ações são o tipo de investimento mais popular da bolsa. Isso porque é esta modalidade de ativo que possibilita ao investidor se tornar sócio de uma empresa de capital aberto.

Isso porque as ações nada mais são do que as “partes” da empresa sendo vendidas e compradas no mercado, ou seja, quanto mais ações um investidor possuir, maior participação ele terá no negócio.

A partir do momento que o investidor possui participação em uma empresa, o mesmo terá direito aos lucros da empresa durante o tempo que ele possuir os papéis da mesma. No Brasil esses lucros são denominados de dividendos.

Todavia, pelo rendimento ser atrelado ao lucro de uma empresa, a ação é um investimento sujeito à volatilidade.

Não à toa, é disseminado a importância de se estudar antes de adquirir papéis de determinado negócio.

Também vale destacar que as ações movimentam a maior quantidade de capital dentre todas as opções do mercado.

ETFs

Os Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de investimentos que possuem sua carteira de investimentos formada por ativos de renda variável,

Isso faz com que os ETFs, desde sua concepção, já possuam sua linha de investimento estabelecida. Ocasionando no fato que o gestor desse tipo de fundo tem o trabalho direcionado a manter o portfólio condizente do que já havia sido estabelecido anteriormente.

Ainda vale ressaltar que a maior parte dos ETFs são fundos de índice, ou seja, fundos que possuem seus rendimentos atrelados a algum índice específico de renda variável.

Opções

Um dos ativos mais complexos do mercado são as opções, isso porque a ideia é quase “oposta” ao das ações, sendo que as opções valorizam de forma acelerada quando o mercado está caindo, contudo, se o mercado estiver em alta o efeito que ocorre nas opções é o oposto.

É normal aparecer o questionamento: por que investir em opções?

Investidores mais experientes e gestores de fundos de investimento tendem a possuir esse ativo como uma forma de proteção ao portfólio, ou seja, em quedas bruscas do mercado as opções servem para amortizar os efeitos.

Também vale ressaltar que no longo prazo as opções não são um bom negócio, ainda assim existem agentes que buscam especular por meio deste ativo.

FIIs

Os Fundos de Investimento Imobiliários, conhecidos como FIIs, são fundos que possuem sua carteira voltada exclusivamente para ativos imobiliários.

No geral os FIIs são compostos por imóveis como: shoppings centers, hotéis, galpões, prédios administrativos, entre outros, sendo que sua renda é ligada ao aluguel proveniente dessas construções.

Normalmente o valor arrecadado pelos FIIs é mensal, sendo que a renda é compartilhada entre os investidores deste negócio, também conhecidos como cotistas.

Com o conceito parecido com os de ações, os fundos imobiliários têm ganhado destaque no mercado nacional por serem, por vezes, mais seguros que as ações, mesmo sendo um investimento de renda variável.


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Bolsa de valores do Brasil

É inegável que a bolsa tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil. Em 2020, o número de investidores ultrapassou a marca de 300 milhões.

No mesmo ano, 28 empresas realizaram seus IPOs, sendo que captaram um valor superior a R$40 bilhões no processo. Além de ver o Ibovespa, indicador médio da Bovespa, ultrapassar a marca de 100 mil pontos.

Dados que indicam um cenário próspero, contudo que apresenta um crescimento recente apenas.

O mercado de ações no Brasil surgiu no final do século XIX, mais especificamente no ano de 1890, com a denominação de Bolsa Livre, mercado que durou apenas um ano.

Em 1895, nasceu a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, negócio que mais de um século depois se tornaria a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Nesse trajeto, diversas bolsas existiram pelo país, como por exemplo: Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) e a Bolsa de Minas, Espírito Santo e Brasília (BOVMESB).

Ao mesmo tempo, a bolsa localizada em São Paulo passou por diversas reformulações, tanto em sua nomenclatura, quanto em sua estrutura.

Contudo, desde o ano de 2008, uma unificação se iniciou entre o mercado de ações quando a Bovespa seu fundiu a BM&F. Desse processo surgiu a BM&F Bovespa.

Na época a BM&F era a principal bolsa do país para negociação de mercadorias e derivativos.

Quase uma década depois, em 2017, a BM&F Bovespa se uniu à CETIP, surgindo assim a única bolsa de valores do país, a b3.

O que é a b3

Atualmente a b3 é a bolsa responsável por reunir quase todas as transações de títulos de valores mobiliários realizados no Brasil.

São quase 450 companhias negociando seus títulos na bolsa, com uma capitalização que ultrapassa a casa dos US$900 bilhões.

E dentro deste grande balcão, existem grupos de destaque, dos quais, podemos citar cinco:

  1. Petrobras
  2. Vale
  3. Itaú Unibanco
  4. Magazine Luiza
  5. Ambev

Empresas de renome e atuação global, que mostram a força do mercado financeiro nacional.

E com todo esses valores em negociação, é necessário algum órgão que contribua na regulamentação dos serviços prestados.

CVM

A Comissão de Valores Mobiliários, popularmente conhecida como CVM, é órgão regulador brasileiro responsável por monitorar e atestar e preservar as negociações do mercado.

Atrelado a Ministério da Economia do Brasil, a CVM tem como principais atividades:

  • Assegurar o funcionamento legal da b3;
  • Propagar conhecimento e instigar investimentos da população em valores mobiliários;
  • Fiscalizar possíveis crimes e formação ilícita de demanda e manipulação de preços;
  • Proteção dos agentes de investimento e seu patrimônio em relação a possíveis crimes e irregularidades.

O papel da CVM ganha ainda mais destaque quando analisamos que mais de 90% dos investidores em valores mobiliários do país têm seu patrimônio atrelado à b3.

Mas, afinal, como são as principais bolsas ao redor do mundo?

Quais são as principais bolsas de valores do mundo

A bolsa de valores é uma das ferramentas mais importantes do sistema econômico atual, portanto é natural que estejam espalhadas ao redor do globo.

Entre as inúmeras, podemos destacar as quatro principais bolsas de valores do mundo:

  1. New York Stock Exchange;
  2. NASDAQ;
  3. Tokyo Stock Exchange;
  4. Shanghai Stock Exchange.

Apresentada a lista, é chegado o momento de explicar o que são essas bolsas.

New York Stock Exchange

Localizada no centro de Nova Iorque, em Wall Street, e existindo desde o século XVII, a New York Exchange, ou NYSE, é a bolsa mais conhecida do mundo.

A NYSE tem importância histórica para toda economia moderna, e isso acontece porque grande parte do capital financeiro está concentrada nela, sendo que o valor de mercado das empresas negociadas na NYSE chegam a quase US$30 trilhões.

E dentre a lista de empresas, estão nomes como: Walmart, Coca Cola Company e Disney.

NASDAQ

Também localizada em Nova Iorque, a poucos quilômetros da NYSE, existe a National Association of Securities Dealers Automated Quotations, ou NASDAQ.

Criada no início dos anos 70, a NASDAQ tem impacto mundial, e isso se deve, especialmente, ao fato da concentração de multinacionais de tecnologia nesse mercado.

Não à toa, o valor de mercado das empresas que negociam seus títulos na NASDAQ já ultrapassou a marca de US$10 trilhões.

Nessa lista estão nomes como: Google, Amazon e Apple.

Tokyo Stock Exchange

Localizada na cidade de Tóquio, capital do Japão, a Tokyo Stock Exchange, ou TSE, foi criada no final do século XIX.

Desde então a TSE se tornou um dos mercados mais importantes do mundo, acompanhando também o crescimento da economia japonesa.

O valor estimado das empresas que negociam suas ações na TSE é acima de US$5 trilhões.

Entre essas empresas, estão multinacionais como: Toyota, Bridgestone e Panasonic.

Shanghai Stock Exchange

Localizada em Xangai, na China, a Shanghai Stock Exchange, ou SSE, também foi criada no final do século XIX.

Tendo um crescimento cada vez mais acelerado, que vai em paralelo com a China, segunda maior potência econômica do mundo, a SSE faz parte do topo da lista do mercado global.

Ao todo, as empresas que negociam suas ações na SSE têm um valor de mercado estimado em cerca de US$5 trilhões.

Nessa lista, é possível destacar, por exemplo: China Life, PetroChina e Bank of China.

Quais profissionais atuam na bolsa de valores

Em um contexto de crise econômica e política, a bolsa brasileira vem remando contra a maré, ou seja, é um dos poucos setores que têm perspectivas de crescimento nos próximos anos.

Entres esses fatores positivos, podemos listar, por exemplo:

  • Boas perspectivas no curto e médio prazo;
  • Cenário favorável em comparação com outros setores da economia;
  • Variedade de profissões;
  • Possibilidade de bons salários;
  • Possibilidade de crescimento.

Esses são apenas alguns fatores que fazem com que muitas pessoas tenham buscado o mercado de ações nos últimos anos não para investir, mas para seguir uma carreira profissional.

Segundo a b3, em 2020, mais de 6 mil pessoas trabalhavam diretamente com serviços ligados ao setor.

Apresentado isso, é necessário se destacar a variedade de profissões nesse meio, sendo que é um campo que possibilita o encaixe de profissionais com diferentes perfis.

Entre esse leque de opções, podemos destacar serviços como:

  • Agente Autônomo de Investimentos;
  • Trader;
  • Gerente de portfólio;
  • Gestor de riscos;
  • Analista financeiro;
  • Gerente de riscos e compliance;
  • Corretor de investimentos.

E dentre essas opções, podemos nos aprofundar sobre duas funções, como forma de exemplificar como é o trabalho de alguém do meio.

Agente Autônomo de Investimentos

O Agente Autônomo de Investimento, também conhecido como AAI, é um dos profissionais mais essenciais da bolsa. Isso porque sua função está diretamente relacionada à captação de novos investidores ao mercado.

No geral, o AAI é ligado às gestoras de investimentos, sendo que entre suas funções, estão:

  • Buscar novos clientes, tenho como responsabilidade inicial a abertura de contas;
  • Apresentar aos clientes os produtos oferecidos por parte das corretoras;
  • Ficar sempre disponível para operar as atividades desejadas pelo cliente no mercado;
  • Ter o papel de “educador financeiro” ao cliente, explicando possíveis dúvidas que ele tenha sobre o mercado e a economia.

Todas essas funções são fundamentais para que novos investidores entendam como funciona a bolsa, e sigam investindo no mercado.

Gestor Financeiro

Outra profissão de extrema importância para o setor financeiro é a do gestor financeiro, isso porque ele é diretamente responsável pelas finanças de um negócio.

Ou seja, seus serviços são extremamente necessários para empresas que buscam se manter competitivas e ter suas ações negociadas na bolsa.

Entre suas atividades, podemos listar, por exemplo:

  • Gerir o capital e ativos das empresas;
  • Prospectar recursos e administrar empréstimos;
  • Criar e executar planejamentos financeiros;
  • Administrar a área de impostos de um negócio, sendo responsável pelo planejamento tributário;
  • Monitoração de performance e da eficácia dos serviços empregados;
  • Apresentação de dados orçamentários e demonstrativos financeiros;
  • Análise do mercado e da economia como um todo.

Ainda vale ressaltar que atuação do gestor em um negócio extrapola o campo financeiro, sendo que esse profissional também é responsável por analisar a atuação de outros setores da empresa.

O AAI, o gestor, e tantas outras profissões estão em alta. Contudo, para se manter competitivo nesse mercado é necessário ficar atento às certificações.

Certificações para atuar na bolsa de valores

Algumas certificações são obrigatórias para quem deseja atuar em determinadas posições, com a Ancord para o AAI, ainda assim, esses certificados extrapolam apenas a utilidade de permissão.

Isso porque certificados voltados para o mercado tendem a atestar a credibilidade do agente financeiro, ou seja, em um mercado em expansão, essas especializações tendem a ser o diferencial.

E entre as diversas certificações que existem, podemos citar, por exemplo:

Ancord

Concedido pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord), o certificado Ancord é voltado para pessoas físicas e jurídicas que buscam atuar como AAI.

Sendo oficializado pela CVM, esse é um dos certificados de maior reconhecimento do mercado. Não à toa, os profissionais que o possuem são tão requisitados.

Vale destacar que para conseguir o certificado Ancord é necessário realizar uma prova, no qual o candidato deve ter aproveitamento mínimo de 70% das 80 questões do exame.


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CEA

Concedido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a Certificação de Especialista de Investimentos é voltada especialmente para o profissional que busca atuar com o mercado financeiro em bancos múltiplos.

Possuindo o CEA, o profissional também consegue exercer todas as atividades daqueles que possuem o CPA 10 e CPA 20. Não à toa, o Certificado de Especialista de Investimentos é um dos mais conceituados do mercado.

O profissional que busca obter o CEA deverá realizar uma prova, na qual seu aproveitamento mínimo deve ser de 70% das 70 questões do exame.


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CNPI

O Certificado Nacional do Profissional de Investimentos (CNPI), é o certificado voltado para aqueles profissionais que têm o desejo de atuar como analista de valores mobiliários.

Por determinação da CVM, esse certificado é obrigatório, sendo dividido em três categorias, são elas: CNPI, CNPI-T e CNPI-P.

Pela complexidade ao entorno deste certificado, essa especialização também se posiciona entre as mais renomadas do mercado.

Contudo, é necessário destacar que existem outros tantos certificados para quem busca trabalhar na bolsa de valores e, especialmente, os certificados podem ser o diferencial na trajetória profissional dessas pessoas.

 

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).