Carteira previdenciária: saiba sobre esta estratégia de investimentos

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A independência financeira é o objetivo de grande parte das pessoas, especialmente a partir de uma certa fase da vida. Todavia, para se alcançar tal meta é necessário se estruturar financeiramente. Nesse sentido, é importante conhecer a carteira previdenciária.

Afinal, a carteira previdenciária é um portfólio financeiro com características voltadas para quem busca ter uma aposentadoria tranquila do ponto de vista financeiro, não à toa, este tipo de produto é útil para diferentes perfis de investidores, incluindo o investidor arrojado.


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O que é a carteira previdenciária

Carteira previdenciária: saiba sobre esta estratégia de investimentos

A carteira previdenciária é uma carteira de investimentos composta por ativos que tem por características de rendimento no longo prazo, o que faz deste portfólio ser útil para quem busca renda para complementar ou, até mesmo, substituir a aposentadoria.

Ou seja, esta é uma carteira que é formada para possibilitar renda passiva ao investidor, sendo que este valor será importante para o mesmo alcançar sua independência financeira.

Assim, é natural que este tipo de carteira seja buscado por diferentes perfis de investidores.

Todavia, antes de montar este portfólio de ativos financeiros, o indivíduo deve entender seu perfil financeiro e entender quais seus objetivos e contexto.

Portanto, é necessário analisar alguns pontos antes de realizar a montagem de uma carteira de previdência.

Aspectos para se considerar

Para se montar uma carteira previdenciária é necessário analisar e considerar diferentes questões, sendo que dentro os temas a serem analisados, vale destacar:

  • Perfil do indivíduo;
  • Patrimônio;
  • Formato da renda.

Assim, é útil entender separadamente cada um destes pontos e compreender qual o melhor modo para encontrar o perfil.

Perfil do indivíduo

Inicialmente, é importante considerar o perfil do indivíduo, para isso é importante considerar diferentes fatores.

Por exemplo, a existência ou não de dependentes é aspecto importante para quem busca criar uma carteira previdenciária.

Afinal, quanto maior o número de dependentes, maior será a necessidade de um bom rendimento da carteira.

Além disso, é importante considerar o padrão de vida do indivíduo, pois, caso não sirva como aposentadoria, este tipo de carteira pode ser útil, ao menos, para complementar tal renda.

Por fim, é importante considerar a existência de uma previdência pública, pois, caso a mesma exista, é possível considerar mesclar este rendimento com o da carteira de previdência.

Patrimônio

Outro ponto importante a se considerar antes de criar uma carteira previdenciária é o patrimônio.

Ou seja, o indivíduo que busca este tipo de alternativa deve considerar seus ativos mobiliários e imobiliários, caso os mesmos existam.

Assim, é possível ter uma noção real acerca das próprias finanças e do rendimento necessário que a carteira deve ter de rendimento.

Formato da renda

Por fim, mas não menos relevante, o indivíduo deve considerar de qual modo ele quer receber tal rendimento.

Afinal, é possível resgatar tal investimento de forma personalizada, sendo possível ter aquele rendimento na conta a cada mês, trimestre, semestre ou ano, por exemplo.

Além disso, é possível realizar o resgate do investimento de modo integral.

Ou seja, o investidor pode resgatar todo o montante  posto na carteira de previdência ao longo do contrato de uma vez.


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Como montar uma carteira previdenciária

Carteira previdenciária: saiba sobre esta estratégia de investimentos

Para se montar uma carteira de investimentos previdenciária é necessário considerar três aspectos. São eles:

  1. Ativos que geram renda;
  2. Produtos de renda variável;
  3. Volatilidade.

Portanto, é útil conhecer separadamente cada um destes pontos e como eles podem interferir na construção de uma carteira formada com foco na aposentadoria.

Ativos que geram renda

O investidor que busca uma carteira de previdência deve considerar ativos que geram renda.

Ou seja, ativos financeiros que possibilitam uma renda passiva, isto é, rendimento que possibilita ganho financeiro constante, mesmo a pessoa não trabalhando diretamente para aquilo.

Dessa forma, é natural que um portfólio de investimentos com este objetivo seja composto de:

  • Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs).
  • Ações que pagam proventos;
  • Fundos previdenciários.

Fundos de Investimentos Imobiliários

Inicialmente, vale destacar que os Fundos de Investimentos Imobiliários são fundos que investem o capital de seus investidores em ativos do setor imobiliários.

Assim, são fundos que podem ser compostos por empreendimentos, títulos de dívida do setor, participação em empresas do segmento, entre outros ativos financeiros relacionados a esta área da economia.

Diferente das ações, os investidores dos FIIs realizam a aquisição de cotas destes fundos, tornando-se assim cotistas.

Dessa forma, cada cotista de um fundo tem direito a cotas, isto é, uma porcentagem do lucro que aquele produto  financeiro obteve, sendo que tal montante é proporcional à quantidade de cotas que o investidor possui.

Ainda vale considerar que estas cotas são geralmente pagas de modo mensal, semestral ou anual.

Sendo assim, os fundos imobiliários são produtos que possibilitam renda passiva aos investidores.

Portanto, é possível ter uma carteira previdenciária de fundos imobiliários.

Fator que ganha ainda mais relevância quando considerado alguns pontos referentes aos FIIs, como, por exemplo, o baixo valor inicial para se investir neste produto.

Ou seja, é possível encontrar cotas de FIIs negociadas por um valor baixo, democratizando o investimento, pois não há a necessidade de um aporte inicial elevado.

Por fim, vale considerar a volatilidade deste tipo de ativo, que tende a ser baixa se comparada a outros produtos de renda variável, fator importante para investimentos pensados no longo prazo.

Ações que pagam proventos

Além dos FIIs, outra forma de se obter renda passiva no mercado é investimento em ações que pagam proventos.

Entre os proventos pagos pelas empresas do mercado financeiro, o mais comum é o dividendo.

Em suma, empresas que lucram devem distribuir, pela lei brasileiro, no mínimo 25% daquele valor para seus acionistas.

Dessa forma, o dividendo é valor referente ao lucro que cada acionista de um negócio recebe, sendo que este montante vai variar de acordo com a porcentagem de ações que o mesmo tem.

Assim, é natural que a carteira previdenciária de ações seja uma das mais recorrentes entre os investidores.

Afinal, quando bem estruturada, pode possibilitar que o investidor tenha uma renda passiva considerável, podendo se aposentar com a vida financeira “resolvida”.

Todavia, para isto ser possível, o investidor deve saber analisar um ativo financeiro, entender se aquele se encaixa em seu perfil e se seu objetivo será alcançado através daquele investimento.

Para isso, é importante identificar boas empresas e apresentar potencial de crescimento no longo prazo, assim, a utilização da análise fundamentalista neste contexto é útil.

Além disso, o investidor deve se atentar ao histórico de pagamento de dividendos da empresa, para isso o indicador Dividend Yield é útil.

Portanto, investir em ações que pagam proventos é uma alternativa interessante para quem está montando uma carteira de previdência.

Contudo, é importante entender como funciona este tipo de pagamento.

Fundo previdenciário

Em suma, o fundo previdenciário é um tipo de fundo focado em ativos que geram renda passiva no longo prazo.

Ou seja, são fundos geridos por profissionais que têm seu foco de investimento voltado para investimentos como os dois citados anteriormente.

Dessa forma, esta se torna uma alternativa interessante para quem busca a aposentadoria por meio do mercado financeiro, porém, não tem conhecimento nem tempo necessário para atuar na área.

Afinal, ao se investir em um fundo previdenciário, o indivíduo estará passando a responsabilidade de gerir seu patrimônio para um profissional especializado.

Portanto, é natural que os riscos diminuam, enquanto o potencial de boas escolhas também é mais elevado.

Contudo, este é um serviço, assim é natural que o investidor que busca este tipo de negócio tenha que pagar taxas ao longo do processo.

Produtos de renda variável

Como visto ao longo do tópico anterior, para montar uma carteira previdenciária o investidor deve recorrer ao mercado de renda variável.

Isso porque esta é uma parte do mercado que possibilita uma renda passiva elevada, ainda mais se comparada com o segmento de renda fixa.

Ainda mais pelo histórico dos últimos anos nos juros do Brasil, interferindo diretamente no rendimento de produtos de renda fixa.

Todavia, antes de começar a negociar na bolsa de valores, é aconselhável que o mesmo estude sobre o tema.

Especialmente porque é um mercado volátil, ainda mais no curto prazo, assim aumentando os riscos que envolvem investidor no meio.

Dessa forma, a busca por profissionais que auxiliem no processo pode ser um caminho para quem busca complementar a renda de sua aposentadoria por meio do mercado financeiro.

Afinal, um dos melhores modos de conseguir sucesso no mercado é saber como se portar de acordo com os diferentes cenários.

Volatilidade

Por fim, mas não menos relevante, o investidor deve entender a volatilidade do mercado e buscar construir uma carteira de previdência com baixa volatilidade.

Dessa forma, o investidor deve saber identificar os produtos financeiros com um histórico de baixa volatilidade.

Além disso, a diversificação pode ser outra ferramenta útil no processo de montar uma carteira de investimentos com menos oscilações.

Ou seja, busca mesclar FIIs, ações nacionais, ações internacionais, produtos de renda fixa, pode ser uma boa alternativa na montagem de um portfólio de investimentos.

Afinal, esta estratégia pode possibilitar ganhos mais elevados, ao mesmo tempo que ameniza os riscos de cada investimento.

Portanto, entender as estratégias do mercado é útil para quem busca a independência financeira através da montagem de uma carteira previdenciária.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).