Fundo Offshore: saiba mais sobre este tipo de fundo

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Fundo Offshore: saiba mais sobre este tipo de fundo

Ainda que o fundo de investimento seja um dos produtos financeiros mais conhecidos da bolsa de valores, diversos investidores acabam não conhecendo alguns tipos fundos existentes no mercado. Dentre estes, vale o destaque para o Fundo Offshore.

Isso porque o Fundo Offshore pode ser uma alternativa interessante para o investidor que busca realizar investimentos fora do Brasil. Assim é natural que este produto financeiro esteja presente na rotina de diversos profissionais da área, como é o caso do analista financeiro.

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O que é o Fundo Offshore

O Fundo Offshore é um tipo de fundo de investimento cujo foco é realizar aportes financeiros em ativos localizados fora do Brasil.

Além disso, outra característica marcante deste tipo de fundo é que sua sede é localizada formalmente no exterior, todavia o gestor do mesmo pode residir em solo brasileiro.

Dessa forma, este se torna uma alternativa interessante para quem deseja investir no mercado internacional, e não que optar por ETFs.

Contudo, é necessário reforçar que conhecer os tipos de fundos Offshores é relevante para o investidor.

Tipo de fundo

Em suma, o Fundo Offshore pode ser dividido em três tipos. São eles:

  1. Renda variável;
  2. Renda fixa;
  3. Misto.

Inicialmente, vale destacar que o fundo do tipo de renda variável é o mais popular dentro deste modelo de fundo de investimento.

Assim como ocorre com os fundos de investimentos de renda variável do Brasil, este é focado na aquisição de ações de empresas.

Enquanto, o Fundo Offshore de renda fixa tem como principal característica realizar investimentos em produtos de renda fixa, que apresentem maior segurança.

Ou seja, é o mesmo processo que ocorre com os fundos de renda fixa da bolsa de valores brasileira.

Por fim, mas não menos relevante, estão os fundos mistos, que combinam tanto investimentos em renda fixa, quanto renda variável.

Vantagens e desvantagens do Fundo Offshore

Fundo Offshore: saiba mais sobre este tipo de fundo

Os fundos de investimentos deste tipo tendem a ser uma boa alternativa para o investidor que busca a diversificação de sua carteira, especialmente por se tratar de ativos do mercado internacional.

Todavia, é importante analisar as vantagens e desvantagens que este tipo de negócio possui.

Dessa forma, é possível ter maior sucesso no momento de escolher um fundo para alocação do capital.

Vantagens

Inicialmente, vale destacar as vantagens destes fundos, sendo possível destacar, por exemplo:

  • Possibilidade de aplicar no mercado internacional de modo mais fácil;
  • Uma alternativa interessante para investidores que desejam realizar a diversificação da carteira;
  • Histórico de rentabilidade alta;
  • Proteção do patrimônio contra as oscilações da economia e do mercado financeiro nacional.

Desvantagens

Enquanto, entre as desvantagens deste tipo de fundo, é possível listar alguns pontos, como, por exemplo:

  • Aporte inicial alto, de US$200 mil;
  • Não possui garantias do Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
  • Variação cambial pode influenciar negativamente a rentabilidade do fundo;
  • Taxas elevadas de administração de desempenho.

Portanto, mesmo sendo uma alternativa interessante para quem busca investidor no mercado internacional, este tipo de produto financeiro possui algumas desvantagens evidentes.

Além disso, o valor elevado da aplicação inicial do Fundo Offshore acaba por ser um impeditivo para boa parte dos investidores, ainda mais quando comparado com outras opções de se investir fora, como é o caso da Exchange-Traded Fund (ETF).

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).