GBV: saiba tudo sobre a gestão baseada em valor

últimos artigos

GBV: saiba mais sobre a gestão baseada em valor

Uma das principais práticas que o investidor deve ter ao investir em um negócio é a de acompanhar as decisões que a empresa toma e se elas correspondem aos seus objetivos. Assim, é possível ter uma projeção sobre o que esperar do negócio ao longo do tempo, e uma das metodologias que merece atenção neste sentido é a GBV.

A GBV é uma métrica utilizada pelas empresas para projetar suas estratégias de crescimento, dessa forma, se torna uma prática de avaliação recorrente no mercado financeiro, feita inclusive por profissionais da área, como o analista financeiro.  

O que é a GBV

A GBV, também conhecida como gestão baseada em valor, é a tradução para o português do value based management (VBM), que é uma prática empresarial utilizada para aumentar o valor do negócio no longo prazo por meio do crescimento da capacidade competitiva no mercado e do melhor aproveitamento do potencial intrínseco.

Assim, é necessário fazer uma análise da situação financeira e modelo de gestão do negócio ao longo do tempo.

Para isto, são realizadas três etapas principais. São elas:

  • Mapear os resultados históricos e atuais do negócio, visando encontrar pontos que possibilitem a expansão;
  • Analisar o segmento de mercado no qual a empresa está inserida, considerando as perspectivas do mesmo no curto e médio prazo;
  • Executar ações eficientes que possibilitem aumentar o valuation de uma empresa ao longo do tempo.

Tenha uma carreira profissional no mercado financeiro! Acesse o Certifiquei e descubra os principais cursos preparatórios voltados para quem deseja as certificações da área. Confira!

Utilização da GBV

Como é possível perceber, a gestão baseada em valor interfere em indicadores da empresa, como o equity value, por exemplo.

Assim, é fundamental que sua aplicação seja realizada de forma eficaz. E, entre as medidas possíveis baseadas na GBV, é possível destacar três. São elas:

  • Cultura corporativa;
  • Investimentos no desenvolvimento profissional;
  • Controle e avaliação de eficiência e desempenho.

Cultura corporativa

Inicialmente, a empresa deve criar uma série de processos que serão implementados em toda sua cadeia de operação, isto é, elaborar uma cultura corporativa.

Tal fator fará com que os processos executados pelo grupo sejam automatizados, aumentando a eficiência e, possivelmente, os rendimentos.

Todavia, é necessário ter cuidado no momento de se elaborar uma cultura corporativa.

Afinal, é um tema que moldará grande parte das atividades da empresa, portanto esta medida deve ter sentido na rotina de trabalho da empresa.

Investimentos no desenvolvimento profissional

Outro ponto de relevância na aplicação do modelo GBV é o investimento no corpo de profissionais que atuam na empresa.

Afinal, tal política é um meio tanto de motivação para os profissionais que atuam no negócio, como um atrativo para o mercado de trabalho em geral.

Assim, o investimento no desenvolvimento profissional da empresa na totalidade tende a trazer resultados positivos ao longo do tempo.

Controle e avaliação de eficiência e desempenho

Por fim, é necessário acompanhar os resultados das mudanças realizadas pela implementação da GBV nas atividades de um negócio.

Tanto o desenvolvimento do corpo de profissionais, quanto o dos processos executados pela companhia são etapas essenciais para o crescimento do negócio ao longo do tempo.

Não à toa, a GBV é uma das práticas populares na gestão de empresas, afinal a projeção financeira possibilitada por este modelo de gestão permite que a empresa tenha maior eficiência em suas atividades.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).